Artistas que actuam online? É para pagar s.f.f.
Músicos e técnicos viram as suas agendas paralisadas nos últimos meses. Há já várias soluções que lhes garantem algum tipo de remuneração para as suas actuações não presenciais.
Na última quinta-feira, profissionais das artes saíram à rua em 17 cidades do país para protestar contra os parcos apoios dados a uma classe que viu os seus rendimentos desaparecerem na quase totalidade durante esta época de pandemia. Na próxima segunda-feira, um grupo de trabalhadores da área quer entregar dinheiro — 219 euros, numa referência ao valor máximo do apoio a trabalhadores independentes por redução de actividade — e um cabaz de alimentos a Graça Fonseca, ministra da Cultura. Há três semanas, o comunicado Unidos pelo presente e futuro da Cultura em Portugal, vindo de 14 associações formais e informais ligadas à actividade artística e com um apelo à criação de estratégias “a curto, médio e longo prazo” para o sector e à protecção dos seus trabalhadores, ganhou adesão internacional com manifestações de apoio por parte de figuras como os coreógrafos Meg Stuart, Sidi Larbi Cherkaoui e Damien Jalet.
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