Em nome dos homens que a Europa tornou invisíveis

Um Sétimo Homem de John Berger e Jean Mohr fala-nos de uma experiência humana que continua a ser deste tempo: a do migrante sob as condições do capitalismo e da impiedosa mercantilização da vida humana. Com imagens fotográficas e uma escrita que ilumina os homens para lá da função do trabalho.

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“O álbum está vivo”. Foi assim que, em 2010, o escritor, ensaísta e crítico de arte John Berger (1926-2017) descreveu Um Sétimo Homem (1975), obra realizada e publicada em 1975 com o fotógrafo suíço Jean Mohr (1925-2018). Porventura, também hoje, o leitor reconhecerá a justeza de semelhante descrição. As palavras e as imagens do livro que a Antígona publicou, com tradução e posfácio de Jorge Leandro Rosa, retratam uma experiência que, mais ou menos distante, permanece connosco. Nos jornais, na televisão, nas ruas, na cidade. A dos migrantes, com as suas esperanças e os seus sonhos, as suas aflições e os seus pesadelos.

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