Símbolo da resistência ao fascismo, Livraria Barata está agora em risco de fechar
Histórica livraria da capital, criada para vender livros proibidos pelo regime, viu as dificuldades por que já passava agravadas pela pandemia. Está agora a preparar um plano de reestruturação, com pilares na programação cultural regular e na venda online. “Se este projecto não tiver sucesso não nos parece possível [continuar].”
José Rodrigues costuma dizer que gostava que as pessoas entrassem numa livraria como entram numa padaria ou numa gelataria. “As livrarias não fazem sentido se não entrarmos nelas de modo natural.” Como o sol que bate na calçada da Avenida de Roma, que se prolonga para o interior da Livraria Barata. Às tantas, damos por nós a olhar para as primeiras páginas dos jornais, capas de revistas e, de repente, a folhear livros.
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