Os museus festejaram o desconfinamento, mas vem aí um Verão “atípico”
Dois grupos “especiais” que passaram os últimos meses na linha da frente do combate à pandemia puderam visitar o criptopórtico do Museu Nacional Machado de Castro. Em Serralves, adultos e crianças procuraram sobretudo o sol. No Museu Nacional de Arte Antiga, todos os caminhos foram dar aos Painéis de São Vicente. O “novo normal” chegou esta segunda-feira aos museus e monumentos do país e não houve enchentes, mas também não faltaram visitantes.
“Aguarde aqui a sua vez. Stay here”. A mensagem repete-se a cada dois metros, acompanhando as várias fitas coladas no pavimento que é preciso percorrer até chegar à recepção do Museu Nacional Machado de Castro (MNMC), em Coimbra. Encerrado há pouco mais de dois meses, desde 14 de Março, reabriu esta segunda-feira, Dia Internacional dos Museus – a data escolhida pelo Governo para o desconfinamento de museus, monumentos, palácios, galerias de arte e salas de exposições –, exclusivamente para receber dois grupos de dez pessoas escolhidas a dedo: profissionais que passaram os últimos tempos “na linha da frente da luta contra a pandemia”, explicou a directora do museu, Ana Alcoforado. Polícias, bombeiros, médicos, trabalhadores dos transportes, farmacêuticos, entre outros, foram os visitantes deste primeiro dia do MNMC, devidamente reconfigurado de acordo com as regras do “novo normal”.
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