A poesia tornou-se um território de pequenas editoras
Quem quiser ir acompanhando as novas vozes da poesia portuguesa bem pode esquecer os grandes grupos editoriais e redes livreiras, porque só as vai encontrar nos catálogos de algumas pequenas editoras e nas poucas livrarias que lhes vendem os livros.
Se a sobrevivência de editoras e livrarias independentes, menos centradas em critérios comerciais sempre foi importante para assegurar a diversidade do que se publica e garantir que os leitores interessados continuam a ter acesso a autores e obras que dificilmente encontrarão nos catálogos das principais editoras, o seu papel tornou-se hoje verdadeiramente crucial no que respeita à poesia portuguesa mais recente. Sem editores como a Mariposa Azual, a Averno, a Língua Morta, a Companhia das Ilhas, a Douda Correria, ou as não (edições), para citar, por ordem de entrada em cena, algumas das mais activas, o panorama da nova poesia portuguesa (pelo menos da publicada) seria pouco menos do que desolador.
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