A urgência em comprar testes de diagnóstico e equipamento de protecção — como máscaras, luvas ou batas — para o combate ao surto epidémico de covid-19 em Portugal está a obrigar a Direcção-Geral da Saúde (DGS) e outras entidades públicas a fazerem aquisições a preços muito díspares. Há produtos com a mesma designação que chegam a custar o dobro consoante o fornecedor, a crer nos cadernos de encargos dos contratos por ajuste directo superiores a um milhão de euros efectuados no último mês e meio pela Direcção-Geral da Saúde. Um exemplo: há respiradores (máscaras) FFP2 adquiridas a 5,1 euros e a 2,5 euros a unidade a dois fornecedores. Também os preços das máscaras cirúrgicas tipo II, as mais triviais, oscilaram entre os 37 e os 58 cêntimos em contratos assinados com apenas seis dias de diferença.
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