Rodoviária de Lisboa confirma fim de layoff e reforço de autocarros
A Rodoviária de Lisboa terminou o período de layoff parcial, o que permite o restabelecimento da oferta de autocarros já a partir da próxima segunda-feira, 11 de Maio.
A Rodoviária de Lisboa (RL) terminou o período de layoff iniciado em Abril, na sequência da pandemia de covid-19, e vai reforçar a oferta de autocarros a partir de segunda-feira, anunciou esta quinta-feira.
“A Rodoviária de Lisboa confirma o reforço da oferta a partir de segunda-feira, dia 11 de Maio, bem como o final do layoff ’”, indicou a empresa numa nota enviada à agência Lusa.
Também esta quinta-feira, os utentes dos transportes públicos do concelho de Loures tinham dado conta das garantias da empresa de restabelecer a oferta a partir do dia 11 de Maio.
As garantias da Rodoviária de Lisboa foram dadas durante uma reunião que se realizou na quarta-feira entre as comissões de utentes e a administração da empresa. A reunião aconteceu depois do conjunto das comissões de utentes dos transportes públicos de Sacavém, Camarate, Unhos e Apelação se terem queixado da oferta reduzida da RL no concelho de Loures.
Segundo as comissões de utentes, além do reforço da oferta, foi pedida à empresa a aplicação de “medidas adicionais de protecção dos utentes e dos trabalhadores”.
Entre essas medidas está a instalação de barreiras físicas para o motorista, de dispensadores de álcool gel ou solução desinfectante e o reforço da limpeza, desinfecção e higienização das viaturas, algumas das alterações que entraram em vigor na segunda-feira em relação ao funcionamento dos transportes públicos, no âmbito do plano de desconfinamento e do fim do estado de emergência.
A RL anunciou no início de Abril que iria entrar em layoff parcial, com redução das horas de trabalho de todos os colaboradores, mas assegurou que seriam mantidos os “serviços mínimos de mobilidade”, com “uma oferta de carreiras ajustada à procura que existe actualmente”.
Segundo a Rodoviária de Lisboa, a decisão de avançar para o regime de layoff parcial pretendia assegurar “a manutenção dos postos de trabalho de todos os colaboradores”, já que a quebra na procura dos serviços de transportes, na sequência das restrições de mobilidade associadas à pandemia de covid-19, resultou “numa drástica redução das receitas provenientes dos passes e dos bilhetes”.
O layoff consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho efectuada por iniciativa das instituições, durante um determinado tempo.