A nossa situação presente tem dado azo a numerosos exercícios especulativos de futurologia que partem quase sempre da convicção de que se vai dar uma transição histórica brutal. Nesta perspectiva, não estamos apenas à beira de uma crise, pois a crise tem sido um factor de continuidade, uma condição permanente desde a Revolução francesa. “Crise” já só significa ser moderno.
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