Com a “diplomacia das máscaras”, China afirma-se como salvadora do mundo
As doações são actos de generosidade espontânea ou parte de uma política concertada de Pequim? Diplomatas que conhecem a política e a história chinesas não hesitam: a China quer ser vista como “salvadora do mundo”, um país generoso e altruísta, para fazer negócios.
Que se saiba, o Presidente Xi Jinping não fez nenhum apelo público para que as empresas da China ofereçam materiais para travar a pandemia da covid-19, mas chovem notícias diárias sobre doações para os quatro cantos do mundo: máscaras chinesas, ventiladores chineses, testes chineses, fatos chineses, óculos chineses, luvas chinesas e até médicos chineses são enviados para ajudar a combater o novo coronavírus.
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