Sessão do 25 Abril com um terço de deputados e convidados nas galerias
A conferência de líderes não divulgou as entidades que poderão participar na cerimónia.
A sessão solene do 25 de Abril vai manter-se na Assembleia da República, mas apenas com um terço dos deputados e com convidados nas galerias, segundo a decisão tomada nesta quarta-feira por “maioria” da conferência de líderes e anunciada pela secretária da mesa Maria da Luz Rosinha.
Referindo que existiram “contactos” entre o Presidente da Assembleia da República e o Presidente da República sobre as comemorações da revolução, a deputada informou os jornalistas que a cerimónia vai manter-se com “alguns convidados” mas que estarão nas galerias e não no espaço do hemiciclo à frente dos deputados como acontece habitualmente.
Na sala das sessões mantém-se o discurso do Presidente da República, do Presidente da Assembleia da República assim como as intervenções dos deputados (seis minutos cada), mas não haverá cerimónias militares junto ao edifício, apurou o PÚBLICO. Questionada sobre quem são os convidados que poderão estar presentes, a secretária da mesa remeteu essa informação para os serviços que vão organizar a sessão.
Já sobre se a decisão foi por consenso, Maria da Luz Rosinha referiu que existiu uma “maioria clara” para assinalar o 25 de Abril. O CDS e os deputados únicos do Chega e da Iniciativa Liberal defendiam outro modelo de comemorações da revolução.
Para a sessão plenária desta quinta-feira foi agendado o debate do relatório sobre o primeiro período do estado de emergência, a renovação do estado de emergência por mais 15 dias e dois diplomas do Governo. Trata-se da proposta de lei 24/XIV, que estabelece um regime excepcional e temporário do processo orçamental e a proposta de lei 25 XIV, sobre formalidades da citação e notificação postal.
Só no próximo plenário, dia 22, haverá debate quinzenal com o primeiro-ministro.