Covid-19: empresa contrata costureiras para fazer máscaras para oferecer à prisão de Custóias
A ideia partiu de um colaborador do Insania, um site português de comércio electrónico, que soube das dificuldades que uma costureira de Vila Nova de Gaia estava a passar devido ao fecho de lojas.
Uma empresa de comércio electrónico com sede no Porto decidiu juntar uma dezena de costureiras de Gaia para confeccionar máscaras sociais que serão entregues na quinta-feira à prisão de Custóias, em Matosinhos, revelou hoje fonte da empresa.
A ideia partiu de um colaborador do Insania, um site 100% português de comércio electrónico no mercado desde 2010, que soube das dificuldades que uma costureira de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, estava a passar devido ao fecho de lojas em tempo de pandemia da covid-19.
Do contacto com essa costureira até que a mesma arranjasse uma equipa de 10 “passou-se pouco tempo” e “ao final de uma semana mais ou menos estavam feitas 200 máscaras laváveis” patrocinadas pela Insania, contou nesta quarta-feira à Lusa Sofia Alexandre, do departamento de comunicação da empresa.
As máscaras serão entregues na quinta-feira no estabelecimento prisional de Custóias, concelho de Matosinhos, e a empresa pondera partir para outras campanhas solidárias.
“Com esta acção pretendemos cumprir dois objectivos da nossa responsabilidade social: ajudar a economia local e ajudar instituições, neste caso a prisão, que precisam de material, bens e ajudas. Temos acompanhado as notícias. Não somos alheios ao que se passa no mundo”, disse Sofia Alexandre.
A empresa descreve que as máscaras foram feitas por pessoas com muita experiência na área têxtil e com material 100% algodão, sendo, por isso, reutilizáveis.
O tecido foi fornecido às costureiras de Gaia, entregue directamente em casa, e estas organizaram-se e dividiram esforços, mas “sempre”, garante Sofia Alexandre, “com muito cuidado na protecção individual delas próprias e com respeito no manuseamento da matéria-prima”.
As 200 máscaras são por isso laváveis, devendo ser levadas à máquina de lavar “com frequência” e a temperaturas superiores a 60 graus.