Rubem Fonseca (1925-2020), o escritor “peripatético” que gritava vivas à língua portuguesa
O reverenciado autor brasileiro, que recebeu o Prémio Camões em 2003, tinha 94 anos e não resistiu a um ataque cardíaco. Era uma das vozes mais singulares da escrita em português, idioma de que foi, como lembra o seu editor em Portugal, um “maravilhoso e genial cultor”.
O escritor brasileiro Rubem Fonseca, Prémio Camões 2003, morreu esta quarta-feira, em consequência de um ataque cardíaco, num hospital do Rio de Janeiro, confirmou a família do escritor ao PÚBLICO. O autor de Agosto, romance que tem como pano de fundo o suicídio do presidente brasileiro Getúlio Vargas em 1954, tinha 94 anos. Vencedor de seis Prémios Jabuti e do Prémio Juan Rulfo, era um dos mais importantes e singulares escritores brasileiros contemporâneos.
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