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Hospitais na Tailândia fabricam viseiras em miniatura para proteger bebés da covid-19
Com medo do vírus, os pais em todo o mundo estão a adoptar medidas preventivas. Mas não só: num hospital em Banguecoque, todos os bebés em maior perigo de contrair a doença, receberam viseiras em miniatura.
Nasceram durante uma pandemia e não sabem o que é a covid-19, mas têm de ser protegidos. Foi por causa disso que estes recém-nascidos do Hospital Praram 9, em Banguecoque, na Tailândia, receberam viseiras em miniatura para enfrentar o primeiro dia no exterior.
Uma das mães destes recém-nascidos explicou à equipa médica que a acompanhou que, para chegar a casa, teria de apanhar um táxi ou outro transporte público. “As enfermeiras ficaram preocupadas com os bebés”, explicou a administração do hospital à revista Time, e por isso fizeram-lhes estas viseiras.
“Estas viseiras são só uma protecção de curto prazo”, acrescenta o hospital e são apenas distribuídas àqueles bebés cuja viagem até casa os pode colocar em perigo.
Não foi só na capital que se fabricaram viseiras em miniatura para os recém-nascidos: no hospital Suvarnabhumi, na província de Samut Prakan, também na Tailândia, fez-se igual.
As crianças parecem ser mais resistentes ao vírus, mas isso não quer dizer que não fiquem doentes com a covid-19. Por causa disso, pais em todo o mundo estão a adoptar medidas preventivas de segurança. Quase todos optam por distanciar os seus recém-nascidos de outras pessoas (incluindo membros da família) e outros colocam máscaras e viseiras nos seus bebés.
Apesar de, por norma, conseguirem resistir melhor ao vírus, as crianças e os bebés podem transmitir a doença mesmo não tendo sintomas. Por isso, o Centro para o Controlo e Prevenção de Doenças norte-americano recomenda que utilizem máscara para ajudar a conter o vírus.
Contudo, fica o alerta: por terem as vias respiratórias mais curtas, as crianças pequenas podem sufocar com a máscara. O melhor mesmo é não as aplicar a bebés com menos de dois anos.