O preço a pagar é sermos mais vigiados?
Em poucos dias, o debate ficou subitamente mais próximo: em vez de discutirmos se é ético uma empresa controlar a frota dos carros através do GPS, debatemos se vamos escolher entre saúde e privacidade. A questão deixou de ser uma abstracção longínqua. Numa coisa há consenso. É preciso vigiar quem tem o poder de vigiar.
Há anos que o Google sabe sempre onde estamos e milhões de cidadãos cultos e informados aceitam essa devassa sem pestanejar. Entre privacidade e conforto, a maioria escolhe a segunda. Será que no futuro, depois da pandemia da covid-19, a equação passará a ser “privacidade versus saúde”?
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