Veleiro encalhou na praia de Caxinas, em Vila do Conde

Navegador solitário, de nacionalidade sueca, saiu ileso do acidente. PSP teve de cortar passeio da marginal para afastar curiosos que se juntaram no local.

Barco
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O veleiro pertence a um navegador sueco, que viajava sozinho Tiago Lopes
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As autoridades tiveram de intervir, para evitar o ajuntamento de pessoas ,As autoridades tiveram de intervir, para evitar o ajuntamento de pessoas Tiago Lopes,Tiago Lopes
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O veleiro pertence a um navegador sueco, que viajava sozinho Tiago Lopes
de praia
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O veleiro pertence a um navegador sueco, que viajava sozinho Tiago Lopes
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As autoridades tiveram de intervir, para evitar o ajuntamento de pessoas Tiago Lopes
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As autoridades tiveram de intervir, para evitar o ajuntamento de pessoas Tiago Lopes
Carro
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As autoridades tiveram de intervir, para evitar o ajuntamento de pessoas Tiago Lopes

Um veleiro com cerca de 12 metros de comprimento foi na madrugada desta segunda-feira atirado pelo mar para a praia de Caxinas, em Vila do Conde. O seu único tripulante, um velejador sueco de 66 anos, que tinha largado há dias do Funchal, escapou praticamente ileso do acidente, tendo saído pelos próprios pés para o areal, onde ao nascer do dia foi encontrado pela população, que chamou o 112. 

Segundo a capitania de Vila do Conde, o veleiro terá encalhado cerca das 3 horas, numa praia que está a pouca distância do Porto da Póvoa de Varzim, a norte, onde há uma marina. O velejador, que perdeu o controlo da embarcação, acabou por ter sorte pois atravessou num momento de maré cheia​ uma zona muito pedregosa.

Na praia, que ainda tem um antigo farolim, desactivado há décadas, existe, a poucos metros dali, uma enseada protegida por um paredão e um maciço rochoso que já foi fatal para outras embarcações pouco familiarizadas com esta zona da costa.

Com o apoio de moradores, o velejador solitário acabou por ser conduzido para o hospital local para ser observado, e, apesar de ter ferimentos ligeiros, estará bem, tendo em conta que esta manhã já esteve com autoridades marítimas, que estavam a vigiar a praia. Segundo o capitão do Porto de Vila do Conde/Póvoa de Varzim, José Marques Coelho, a embarcação deverá ter de ser retirada por terra, para não ser danificada, uma operação que o proprietário vai ter de contratar, com a sua seguradora.

A visão de um veleiro encalhado na antiga praia dos barcos atraiu, como seria normal, algumas pessoas à marginal desta comunidade de pescadores. Entre transeuntes que aproveitam o passeio marítimo para algum exercício físico e gente que ali se deslocou de propósito, a situação, que contrariava as indicações de afastamento físico, numa altura em que se tenta evitar a propagação do novo coronavírus, levou o capitão do porto a pedir a ajuda das forças de segurança - polícia municipal e PSP. Que acabaram por limitar, com fitas, o acesso a pé a esta zona.

As autoridades vão manter a vigilância no local, até porque ainda não se sabe quando é que a embarcação poderá ser retirada. Pelo que o PÚBLICO apurou, o proprietário e navegador, que terá perdido os documentos na água ao sair do veleiro para o areal, já estava em contacto com a sua seguradora, para resolver este problema. A embarcação está na linha da preia-mar, à mercê das vagas, mas já foi entretanto presa, com cabos, a terra, para não ser atirada contra as pedras. 

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