Covid-19: Câmara de Lisboa e associação de diabéticos lançam linha para apoiar sem-abrigo
A Câmara Municipal de Lisboa já abriu quatro centros de acolhimento de emergência para sem-abrigo, no Pavilhão Municipal Casal Vistoso, no Pavilhão da Tapadinha, na Casa do Lago e no Clube Nacional de Natação.
A Câmara de Lisboa e a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) lançaram uma linha de apoio para os técnicos de saúde e sociais que trabalham com os sem-abrigo, que já atendeu mais de 600 pedidos, foi anunciado nesta sexta-feira.
Numa nota do gabinete do vereador da Câmara Municipal de Lisboa responsável pelo pelouro da Acção Social, Manuel Grilo (BE, partido que tem um acordo de governação da cidade com o PS), é referido que a linha foi lançada na quarta-feira e destina-se “a atender as necessidades específicas da população em situação de sem-abrigo presente nos centros de acolhimento” montados pela autarquia.
Devido à pandemia de covid-19, nas últimas semanas, a Câmara Municipal de Lisboa já abriu quatro centros de acolhimento de emergência para sem-abrigo, no Pavilhão Municipal Casal Vistoso, no Pavilhão da Tapadinha, na Casa do Lago e no Clube Nacional de Natação.
Nestes centros de acolhimento, as pessoas em situação de sem-abrigo podem aceder a uma triagem de saúde, higiene pessoal, um banco de roupa, dormida e quatro refeições.
“Esta linha (213816161), que atendeu até agora mais de 600 pessoas, será utilizada pelos técnicos sociais e de saúde presentes nos centros de acolhimento”, lê-se na nota.
É estimado que cerca de 40% dos diabéticos em Portugal não estejam diagnosticados, “uma situação que se agrava em situações de exclusão social” e é “especialmente recorrente no caso das pessoas que vivem na rua, com frequentes problemas de saúde e de vulnerabilidade”, é ainda indicado.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 51 mil. Dos casos de infecção, cerca de 190.000 são considerados curados.