Sul-coreana Baek Heena vence prémio literário sueco Astrid Lindgren
Havia quatro autores portugueses nomeados ao prémio que homenageia a mãe da Pipi das Meias Altas: Catarina Sobral, Bernardo P. Carvalho, António Jorge Gonçalves e Maria Teresa Maia González.
A autora sul-coreana Baek Heena venceu o prémio literário sueco Astrid Lindgren 2020, para o qual estavam também nomeados quatro autores portugueses, foi anunciado esta terça-feira.
O prémio, criado pelo Governo sueco, tem um valor monetário de 570 mil euros e pretende reconhecer anualmente escritores e ilustradores que se dedicam à literatura infanto-juvenil e organizações que promovam a leitura.
Este ano, havia 240 candidatos de 67 países, entre os quais Catarina Sobral, Bernardo P. Carvalho, António Jorge Gonçalves e Maria Teresa Maia González.
A organização decidiu atribuir o prémio à autora sul-coreana Baek Heena, nascida em Seul em 1971, e que se vem movendo entre o cinema de animação e o livro ilustrado para a infância. O júri destacou a originalidade técnica e artística da autora, com recurso, por exemplo, a técnicas mistas e à modelagem de pequenas figuras, que imprimem uma nova vida ao livro enquanto objecto.
Baek Henna é autora de mais de uma dezena de livros para a infância, estando alguns traduzidos e publicados fora da Ásia, nomeadamente Cloud Bread, a sua primeira-obra, e I Am a Dog, editada em 2019.
Criado em 2002 pelo Governo da Suécia, em homenagem à escritora Astrid Lindgren (1907-2002), a mãe da Pipi das Meias Altas, o prémio foi atribuído em 2019 ao autor belga Bart Moyeaert.