Siri Hustvedt: o tempo é o grande escape imaginário
Uma mulher reescreve-se ao olhar para a jovem que foi. Ela chama-se SH, iniciais de Siri Hustvedt, a autora. É um jogo cómico-trágico sobre arte da ficção, sobre o trauma, sobre o feminino. SH não é Siri Hustvedt mas também é. É um livro que este tempo adiou na edição portuguesa: Recordações do Futuro está para chegar.
Como preâmbulo de uma conversa marcadamente sobre tempo é inevitável não referir o tempo singular em que aconteceu: o dia 12 de Março de 2020, num mundo que começava a isolar-se mudando a paisagem, pública e doméstica, por causa de um vírus.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.