“Revolucionário”, “conservador”, controverso e seguramente genial

Ouvindo as obras de Krzysztof Penderecki numa escuta sem preconceitos, há que dizer que na sua escrita das últimas décadas há, como na dos seus inícios, uma capacidade expressiva ímpar, por vezes mesmo genial. O compositor e maestro morreu este domingo, aos 86 anos, em Cracóvia, a sua cidade natal.

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Krzysztof Penderecki a dirigir a Israel Philharmonic Orchestra em 2014 Finbarr O'Reilly /REUTERS

Com a morte de Krzysztof Penderecki desaparece um gigantesco e controverso autor, o derradeiro grande compositor da segunda metade do século XX. Obras como a Trenodia às Vítimas de Hiroshima, os De Natura Sonoris 1 & 2, a oratória Paixão Segundo São Lucas, as óperas Les Diables de Loudon e Paradise Lost ou Metamorphosen (Concerto para Violino e Orquestra nº2) são famosas, algumas mesmo famosíssimas.

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