Terramoto, maremoto e incêndio. À descrição do “Apocalipse” de Lisboa em 1755 se consagram as páginas mais sugestivas e as mais numerosas deste livro. Uma sucessão de horrores, intercalada com descrições detalhadas das experiências mais ou menos miraculosas de alguns sobreviventes. De resto, o confronto entre as explicações pelo castigo divino e as que invocavam causas naturais é aflorado em vários momentos, mas não constitui o fulcro da narrativa.
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