Nuno Faria: “Ninguém sabia o que era o Museu da Cidade”
O Museu da Cidade do Porto entra agora numa nova fase, reorganizando-se num rizoma com 16 estações. É mais do que uma operação gráfica e semântica: “É ver como o museu pode pensar a cidade, e como é que a cidade pode pensar o museu”, diz o director artístico do projecto.
Depois de seis anos a dirigir o Centro Internacional de Artes José de Guimarães (CIAJG), em Guimarães, Nuno Faria (Lisboa, 1971) foi convidado pelo presidente da Câmara do Porto, em 2019, para repensar o projecto do Museu da Cidade. O curador e programador trazia já um longo currículo no sector das artes. Depois de estudar na Bélgica, passou pelo Instituto de Arte Contemporânea, na década de 90, pela Fundação Gulbenkian e também pelo projecto Mobilehome – Escola de Arte Nómada, Experimental e Independente, no Algarve. Radicou-se agora no Porto, com assento nos jardins românticos da Casa Tait, para dirigir o Museu da Cidade, cujo novo programa, juntamente com a sua nova identidade semântica e gráfica, foi lançado no passado mês de Fevereiro. Dezasseis estações organizadas em cinco eixos temáticos constituem este equipamento, que já foi equiparado a uma “linha de metro”, aberto a novas viagens à história da cidade.
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