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O futuro será de todos
A vida de um repórter fotográfico segundo o próprio.
Somos quatro. Já o somos há quinze anos. Mas nunca passámos tanto tempo juntos. Ou seja, em quatro paredes. O vírus assim nos obriga. Sentimos falta do burburinho do trânsito, dos colegas da Universidade, dos gritos das crianças, das futeboladas e dos treinos. Eu sinto falta da redacção do PÚBLICO. Dos camaradas. Da segunda família. Se fotografar é como respirar, não existe vírus que entre no sensor. Dentro de 4 paredes também se pode dar asas à revolta que se sente. Olharmos à janela e vermos o mundo vedado. Fotografar é agora um acto de sobrevivência. O futuro será de todos.