Detectives procuram presença de população negra em Setúbal

À procura dos vestígios da presença de pessoas negras entre os séculos XV e XVIII, uma equipa do Instituto Politécnico de Setúbal mapeou um circuito onde se pode reconstruir parte da história da cidade. Havia escravos mas também santos e príncipes. E leis diferentes.

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A Casa do Corpo de Santo onde estão figuras como lavadeiras ou bocal, hoje Museu do Barroco Gabinete de Informação e Comunicação do IPS
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Na Igreja de Santa Maria da Graça foi batizado o príncipe Ndiaye
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As investigadoras, Cristina Roldão e Ana Alcântara
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Igreja de Santa Maria da Graça ou sé
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O busto de São Benedito

A cartografia não existia, por isso foi preciso usar novas lentes que conduzissem à descoberta da presença de população negra em Setúbal entre o século XV e XVIII. Os vestígios estão nas ruas, alguns mais óbvios, outros mais escondidos. E foram esses traços que os investigadores da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal Ana Alcântara, Cristina Roldão e Carlos Moreira levantaram num percurso projectado para três horas, com paragens para café, e onde se vai conhecer uma história ocultada dos guias. 

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