O bê-á-bá da Economia dos surtos virais
Uma parte do custo económico das pandemias é causado pelo pânico das pessoas, que muitas vezes percebem um risco para a sua saúde superior ao que efetivamente enfrentam.
Agora que a covid-19 se espalhou pelo mundo e chegou a Portugal, começam a surgir notícias sobre o impacto económico da epidemia. A OCDE, que tinha previsto uma taxa de crescimento do PIB global de 2,9% em novembro, baixou a previsão de crescimento para 2,5% e avisou que o crescimento global pode baixar para 1,5% se a epidemia se prolongar. Os Bancos centrais reagiram. A Reserva Federal nos EUA e o Banco Central Australiano baixaram a taxa de juro em meio ponto percentual na sexta-feira. Os Bancos Centrais Japonês e Britânico afirmaram-se prontos a intervir no início desta semana, seguidos pelo Banco Central Europeu. O Banco Mundial e o FMI anunciaram financiamentos de emergência para ajudar os sistemas de saúde a lutar contra o avanço do vírus. Em Portugal, foi criada uma linha de crédito para as empresas.
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