Figo considera “uma loucura” Sporting pagar dez milhões por Rúben Amorim

O ex-internacional português lembrou a sua condição de “sportinguista” para manifestar a expectativa de “uma aposta de êxito” dos “leões” no novo técnico.

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Luís Figo Reuters/PIERRE ALBOUY

O antigo futebolista português Luís Figo considerou nesta sexta-feira “uma loucura” o pagamento de dez milhões de euros por parte do Sporting ao Sporting de Braga para garantir a contratação imediata do treinador Rúben Amorim.

“Penso que é uma aposta importante da parte do clube: pela quantia de que estamos a falar, para um país como Portugal e pela situação financeira do Sporting. Na minha opinião, é uma loucura pagar esse valor por um treinador, mas é uma decisão de quem gere o clube e, certamente, tem mais informação do que eu para poder falar sobre a parte financeira”, disse o ex-jogador, à margem de um evento promocional relacionado com o Euro 2020.

Luís Figo lembrou a sua condição de “sportinguista” para manifestar a expectativa de “uma aposta de êxito” dos “leões” no novo técnico, além de expressar o desejo de que “Rúben [Amorim] seja feliz em termos de resultados” para dar alegrias à massa associativa do clube.

Sobre a decisão da direcção liderada pelo presidente Frederico Varandas, o antigo futebolista, formado nas camadas jovens do emblema de Alvalade, vincou que a instabilidade no comando técnico na presente temporada “não é normal”.

“A troca de treinadores é sempre uma decisão de gestão das pessoas competentes para tomarem esse tipo de decisões. Significa que os resultados desportivos não são os melhores ou aqueles que o clube pretende. Em relação ao Sporting, ter quatro treinadores numa época não é normal, ainda mais pela situação financeira do Sporting. E, para Portugal, ter de gastar uma quantia como aquela que foi gasta no novo treinador é uma aposta importante”, reiterou.

O Sporting oficializou na quinta-feira a contratação de Rúben Amorim como o novo treinador da equipa principal de futebol dos “leões”, pelo qual pagou os 10 milhões de euros da cláusula de rescisão que o vinculava ao Sp. Braga.