Não se sabe quem deixa a pegada maior
Não há um estudo sobre a pegada ecológica geracional dos portugueses. Entre quem hoje tem 30 há quem tenha mudado hábitos para ser mais amigo do ambiente e quem esteja ainda a perceber que deixar a praia limpa depois de uma tarde de sol não chega.
Francisca Cardoso vai chegar aos 30 este ano. Conceitos como “pegada ecológica” ou “aquecimento global” não são novidade para ela, que os vai introduzindo na conversa telefónica sobre a forma como contribui (ou não) para tornar o planeta um bocadinho mais sustentável. “Na minha geração, a questão da pegada ecológica importa, porque estamos a pagar pelos erros dos outros. Se me perguntar o que faço para diminuir essa pegada, não faço, por exemplo, reciclagem, mas tenho alguns cuidados. Nas praias ou no campo, quando vou acampar, não deito coisas para o chão”, diz. Anita Garcia, 30 anos feitos há poucas semanas, tem uma história bem diferente para contar sobre o muito que faz para tentar reduzir os danos para o planeta. Ambas concordam, contudo, que a sua geração não será, provavelmente, a que vai deixar mais cicatrizes na Terra. Dados que sustentem esta percepção é que são difíceis de encontrar.
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