“Não há arte contemporânea sem arte negra”

É uma exposição que surge na altura certa. Construída por vídeos, fotografias, esculturas e música, Uma série de prestações absolutamente improváveis, porém extraordinárias de Arthur Jafa confronta-nos com a experiência política, cultural e estética do que é ser negro. No Museu de Serralves, rejeitando perspectivas simplistas e aspirando à universalidade do género humano.

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Num passo ligeiro e firme, Arthur Jafa (1960, Tupelo, Mississippi) atravessa a sala do Museu de Serralves, no Porto. A assistente acabou de o chamar, provavelmente para esclarecer uma dúvida. Ele responde com um aceno curto, quase invisível, antes de se afastar em silêncio. Quem assistiu à cena concluirá que um certo apaziguamento parece irradiar do artista vencedor do Leão de Ouro da Bienal de Veneza em 2019.

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