Em breve vamos poder dormir numa casa flutuante na ria de Aveiro

Duas empresas aveirenses decidiram apostar nas casas flutuantes para criar uma nova oferta de alojamento na região. Em Abril, já deverá ser possível usufruir desta nova experiência.

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Pernoitar com vista para a ria de Aveiro, a flutuar nas suas águas e ao som das aves marinhas que ali habitam. A proposta tem tudo para se tornar tentadora e está já a suscitar o devido interesse por parte daqueles que procuram experiências turísticas diferentes. As casas-barco estão prestes a “atracar” na laguna aveirense, alargando a oferta de alojamento da cidade. A empresa Ostraveiro estima receber as suas duas embarcações no início de Março e já está a aceitar reservas para a segunda quinzena de Abril. À Marinha da Noeirinha deverão chegar, em Maio, quatro casas flutuantes.

À já de si tentadora experiência de dormir em plena ria, e às portas da cidade de Aveiro, as empresas juntam, depois, mais uns ingredientes suplementares. A Ostraveiro, por exemplo, engloba no pacote da estadia (a partir de 150 euros por noite), o pequeno-almoço, os “miminhos à chegada” (raivas e licor de Aveiro) e o acesso livre aos viveiros de ostras e às salinas – com a possibilidade de adicionar, como extra, outras experiências oferecidas pela empresa. Já a Marinha da Noeirinha (estadia a partir de 180 euros), junta, além do pequeno-almoço e dos ovos-moles e espumante em jeito de boas-vindas, a visita guiada às suas salinas e o acesso ao spa salínico da casa.

Com uma área de 40 metros quadrados, as casas-barco da Ostraveiro têm um quarto, sala com sofá-cama, casa de banho e kitchenette, além de um terraço para os dias e noites mais amenas. Têm capacidade para “um casal com filhos ou dois casais”, revela Sandra Sousa, da empresa que tem vindo a dar nova vida à Marinha Passagem – à produção de ostras e de salicórnia, alia a componente das degustações gastronómicas e dos passeios de barco.

Na vizinha (e concorrente) Marinha da Noeirinha, são igualmente esperadas casas-barco com 40 metros quadrados, mas com uma tipologia diferente. “Cada embarcação terá dois quartos com casa de banho privativa, uma sala de estar com kitchenette e o terraço com vista panorâmica”, anuncia Joana Soares, da gerência da empresa que, em 2018, recuperou a marinha que conta com cerca de 200 anos de história.

Casas amigas do ambiente

Ambas as empresas garantem que as suas casas-barco são 100% ecológicas e sustentáveis. Construídas pela Waterlily Boats, uma empresa da região – está sediada em Vagos –, estas embarcações são alimentadas a energia solar e vêm equipadas com estação de tratamento de águas residuais.

Fica, também, a ressalva para aqueles que são mais dados a enjoos. Tanto da parte da Ostraveiro como da Noeirinha, é dada a garantia de que as casas-barco irão estar atracadas dentro das marinhas. “São águas protegidas, mais calmas, os barcos não vão estar a mexer”, destaca Sandra Sousa. Talvez isso ajude a explicar a procura que este novo produto turístico está já a registar, numa altura em que ainda se aguarda a chegada das casas flutuantes. “Temos tido vários contactos e já algumas reservas”, refere Joana Soares. O mesmo tem acontecido na Ostraveiro, onde deverá estar por dias a chegada das embarcações.

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