Paulo Lourenço designado para director-geral de Política de Defesa Nacional

Antecessor - Nuno Pinheiro Torres - solicitou a cessação da sua comissão de serviço para assumir um cargo internacional.

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João Gomes Cravinho "perde" chefe de gabinete para Direcção-geral de Política de Defesa Nuno Ferreira Santos

O Governo designou Paulo Lourenço para director-geral de Política de Defesa, em regime de substituição, a partir de terça-feira, foi esta segunda-feira anunciado pelo Ministério da Defesa Nacional.

Paulo Lourenço foi chefe de gabinete do actual ministro, João Gomes Cravinho, no último ano e meio, e antes foi adjunto de Paulo Portas como ministro da Defesa e dos Assuntos do Mar no Governo PSD/CDS, e de Luís Amado, de 2004 e 2006, com a pasta da Defesa, e depois, de 2006 a 2009, como ministro dos Negócios Estrangeiros.

“Com comprovada experiência na área, o perfil pessoal e profissional de Paulo Lourenço corresponde a todas as exigências do cargo de director-geral de Política de Defesa Nacional, que se encontra vago, em virtude de o anterior director-geral, Nuno Pinheiro Torres, ter solicitado a cessação da sua comissão de serviço para assumir um cargo internacional”, lê-se num comunicado do Ministério da Defesa.

Nuno Pinheiro Torres candidatou-se à missão da ONU no Iraque (UNAMI) e está a trabalhar como “legal officer” naquela missão, disse o próprio à Lusa.

O novo director-geral é diplomata de carreira e mestre em direito, tendo ocupado funções nas embaixadas de Portugal em Luanda, Londres, Sarajevo e Belgrado, tendo ainda sido cônsul-geral em São Paulo, Brasil.

Com esta decisão, foi aberto, pelo executivo, os processos legais para “a abertura de procedimentos legais” de “preenchimento do cargo de director-geral de Política de Defesa Nacional”, junto da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CRESAP).