MAI vai pedir à PSP análise sobre rede de esquadras em Lisboa e Porto

Secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna disse que a reorganização dos dispositivos dos comandos metropolitanos de Lisboa e Porto da PSP “não está em discussão no seio do MAI”, nem com a polícia, mas admitiu que “em determinada altura há-de ser colocado”.

Foto
Sara Jesus Palma

O Governo pretende fazer uma reorganização dos dispositivos da PSP no Porto e em Lisboa e vai pedir a esta polícia que se pronuncie sobre a rede de esquadras, disse esta segunda-feira o secretário de Estado da Administração Interna.

“Há uma ideia do Ministério da Administração Interna de fazer uma reorganização do dispositivo onde se inclui as duas áreas metropolitanas e a questão das instalações e o número de instalações”, afirmou à agência Lusa o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, após ter presidido à cerimónia de tomada de posse do director nacional adjunto para a Unidade Orgânica de Operações e Segurança (UOOS) da PSP, Constantino Ramos, e do comandante da Unidade Especial de Polícia, Paulo Lucas.

Porto da PSP “não está em discussão no seio do MAI”, nem com a polícia, mas admitiu que “em determinada altura há-de ser colocado”.

Na edição de sábado, o Diário de Notícias dava conta que desde 2012 fecharam 14 esquadras na capital.

Antero Luís precisou que a reorganização dos dispositivos dos comandos metropolitanos de Lisboa e Questionado se esta futura reorganização vai ter por base um trabalho feito pela PSP em 2012, que propunha à tutela o encerramento de esquadras nas duas maiores cidades do país, o secretário de Estado afirmou que “esse trabalho está hoje desactualizado e não faz sentido retomá-lo”.

Antero Luís sublinhou que o MAI ainda não pediu à PSP qual a opinião sobre o estado actual da reorganização do dispositivo, mas esse é um trabalho que vai ser solicitado e dado pelas forças policiais.

O novo director nacional da Polícia de Segurança Pública, Magina da Silva, já criticou o excesso de esquadras e defendeu que quantas mais instalações policiais existirem, menos polícias há nas ruas para ocorrem às necessidades.