Da Academia para o mundo
Na 92.ª edição dos Óscares, cuja cerimónia se realiza na madrugada desta segunda-feira em Los Angeles, a Academia parece querer mover-se, mas move-se devagarinho. Como o mundo, de resto.
A poucas horas da cerimónia de entrega dos Óscares da Academia, em Los Angeles, nos Estados Unidos, as perguntas que se podem fazer são as mesmas de todos os anos, e especialmente dos últimos anos. O que é que “aquilo” realmente significa? O que é que aquilo, para lá das fanfarras e das lantejoulas, para lá da solenidade frequentemente tonta e sempre autocongratulatória de cada cerimónia, tem para dizer, por esta ordem (o cinema americano pode ser hoje mais internacional do que nunca, em contributos humanos e em financiamento, mas os Óscares são um espectáculo eminentemente americano), à América, primeiro, e ao mundo, a seguir? Que impacto é que aquilo, excluindo naturalmente o prestígio e o dinheiro dos directamente envolvidos, tem sobre a vida das pessoas?
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