“As empresas que vêm aqui buscar mil engenheiros por ano têm de perceber que devem ter obrigações para com o Técnico”

É pragmatismo de engenheiro. O presidente do Instituto Superior Técnico, Rogério Colaço, acredita que, pelo menos durante oito anos, o país não terá mais dinheiro para o ensino superior. As instituições têm, por isso, que fazer ver às empresas e particulares que também é sua responsabilidade investir no sector.

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Instituto Superior Técnico, Lisboa PEDRO CUNHA

Como se inteiraram as escolas e faculdades da Universidade de Lisboa da negociação do “contrato de legislatura” entre a reitoria e o Governo?
A discussão foi feita de forma totalmente aberta, articulando as escolas, as faculdades, a reitoria e o Conselho de Reitores das Universidade Portuguesas (CRUP). Sobre o acordo em si, devo dizer que é uma coisa boa e importante, porque permite às instituições fazer um planeamento, pelo menos a quatro anos, daquilo que é a sua disponibilidade financeira. Isso permite tomar decisões relativamente a coisas muito importantes, nomeadamente a renovação do corpo docente. Além disso, retira do radar a questão das cativações. O ministro e o CRUP estão de parabéns. Isto permite às instituições ter um caminho delineado a quatro anos.

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