Pilotos proibidos de voar deixam hélis do INEM parados
Pilotos não têm formação e treino obrigatórios. A proibição foi levada a cabo pela Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) .
A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) proibiu vários pilotos de emergência Médica helitransportada do INEM de voarem. Em causa, segundo o Jornal de Notícias, está o facto de não terem a formação e o treino obrigatórios.
Essa proibição estará a deixar no chão, em algumas horas do dia, as aeronaves que o INEM contratou à empresa britânica Babcock por 38,7 milhões de euros.
Os helicópteros mais afectados têm sido os de Macedo de Cavaleiros e de Viseu.
A ANAC referiu que a Babcock tem de resolver as falhas de formação detectadas por acção inspectiva.
O regulador assumiu que, de facto, “proibiu a empresa de utilizar alguns pilotos nas operações de emergência médica ou em alguns modelos específicos de aeronaves, enquanto a empresa não demonstrar que os pilotos cumpriram com o treino obrigatório ou recorrente necessário”.
O INEM disse ao jornal que estes “constrangimentos” estariam em vias de ser resolvidos, mas disse desconhecer qualquer situação de paragem dos helicópteros.
Segundo o INEM, há uma complementaridade dos meios aéreos. Ou seja, as equipas helitransportadas de Évora e Loulé poderão ser activadas para acorrer a emergências no Norte e Centro”.
Até agora, o INEM aplicou 256 mil euros em penalidades à Babcock por incumprimentos.
O contracto com esta empresa vigora desde Novembro de 2018 até 2023.