Reportagem do PÚBLICO em Gaza vence Prémio de Jornalismo da UNESCO
Uma geração a tentar sair de Gaza para dizer: “Sou de Gaza”, de Maria João Guimarães, venceu prémio de Imprensa Escrita. A reportagem Pedrógão Grande: Eis que fazem novas todas as coisas, também do PÚBLICO, recebeu uma menção honrosa.
Uma geração a tentar sair de Gaza para dizer: “Sou de Gaza”, publicada no suplemento P2 do PÚBLICO a 27 de Maio de 2018, venceu na segunda-feira o Prémio de Jornalismo Direitos Humanos & Integração. A iniciativa da Comissão Nacional da UNESCO e da Secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros premiou a reportagem da jornalista Maria João Guimarães, na categoria de Imprensa Escrita.
O primeiro prémio, em ex aequo, foi atribuído ainda a Uma nova vida longe, cá, após perder tudo (ou quase), de Maria do Céu Neves, publicada no Diário de Notícias.
Na categoria de Meios Audiovisuais foram premiadas Ensaio sobre a saúde na Guiné-Bissau, de Dulce Salzedas, Rafael Homem e Luís Gonçalves, emitida pela SIC, e Pareciam foguetes de lágrimas, de Raquel Moleiro, Tiago Miranda, João Santos Duarte e Tiago Pereira Santos, publicada no site do Expresso. Receberam menções honrosas Um povo em fuga, de Mafalda Gameiro, transmitida na RTP e Pedrógão Grande: Eis que fazem novas todas as coisas, de Sibila Lind, Liliana Valente e Frederico Batista – reportagem do PÚBLICO que já tinha sido distinguida pela AMI no passado mês de Maio.
Na categoria Rádio venceu Zohra: Uma partitura para a liberdade, de Isabel Meira, que foi difundida na Antena 1 e Antena 2. Foram atribuídas menções honrosas a Lembra-te de mim, de Cristina Lai Men, na TSF, e Gente como nós: Do horror da Síria para a tranquilidade de Vila Nova de Tazem, de Liliana Carona, na Rádio Renascença.
Na categoria Imprensa Regional, foi premiado o trabalho Ativismo – Direitos Humanos: uma questão de educação de Martine Rainho, publicado no Região de Leiria.
O prémio, segundo a organização, “tem por objectivo reconhecer o trabalho desenvolvido por profissionais da comunicação social, a nível nacional, em prol dos direitos humanos e das liberdades fundamentais”. O júri foi constituído por Guilherme d'Oliveira Martins, Catarina Duff Burnay e Francisco Sena Santos.