Os Kansas City Chiefs conquistaram no domingo pela segunda vez, 50 anos depois, o Super Bowl, sagrando-se campeões da Liga norte-americana de futebol americano (NFL), ao baterem os San Francisco 49ers por 31-20, em Miami.

A formação comandada pelo treinador Andy Reid e liderada em campo pelo quarterback Patrick Mahomes esteve a perder por 20-10 no 54.º Super Bowl, já em pleno quarto período, num embate que chegou empatado a 10 ao intervalo. No derradeiro tempo, os Kansas City beneficiaram da consistência de Mahomes e aproveitaram o desleixo ofensivo dos 49ers.

O touchdown que deu vantagem aos Kansas City Chiefs aconteceu a dois minutos do fim e foi analisado ao milímetro pelos árbitros, de modo a perceber se o running back Damien Williams tinha o pé direito fora de campo no momento da conversão, algo que invalidaria a jogada. O veredicto inicial manteve-se e a equipa de Andy Reid voltaria a marcar novamente, selando a reviravolta e a conquista da competição.

A reviravolta da noite de domingo fez lembrar o 51.º Super Bowl, onde os Patriots de Tom Brady conseguiram colmatar uma desvantagem de 25 pontos e levar de vencida os Atlanta Falcons no prolongamento. 

O conjunto de Kansas City repetiu o sucesso de 1970, ano em que venceu os Minnesota Vikins por 23-7, na segunda presença no Super Bowl, três anos após o desaire por 35-10 face aos Green Bay Packers.

O tradicional espectáculo de intervalo foi assinado por Shakira e Jennifer Lopez e contou, como habitual, com alguns convidados. O colombiano J Balvin foi um dos que pisou o relvado do Sun Life Stadium, em Miami, Florida. A estrela pop Demi Lovato cantou o hino nacional norte-americano, na cerimónia de abertura.