Como desenhar um círculo perfeito
Não há tempo para despedidas: o álbum póstumo de Mac Miller, luminoso apesar de melancólico, é demasiado belo para isso.
Porque os afectos e a idealização de uma intimidade partilhada por público e artista sempre tendem a toldar a apreciação de um tipo de objecto por natureza votado à aclamação acrítica como é o caso de um objecto póstumo, talvez importe começar pelo fim: o que faz de Circles, álbum póstumo de Malcolm James McCormick (1992-2018), uma vera obra prima não é o facto de ser “o álbum póstumo de Mac Miller”.
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