“Em 2050, o Reino Unido será a maior potência europeia do ponto de vista da população, da economia e da capacidade militar.” O então primeiro-ministro David Cameron, ainda antes de ter desencadeado o maior choque geopolítico da Europa do pós-guerra e do seu próprio país, resumia em boa medida a imagem que hoje domina os espíritos de ambos os lados da Mancha. Faltam trinta anos para o meio do século, mas a União Europeia perde uma das suas três principais potências, 66 milhões de habitantes, 15 por cento do seu PIB, um dos dois únicos países com uma capacidade militar e nuclear considerável.
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