O meu amigo Hitler
A “comédia de nazis” do neo-zelandês Taika Waititi é duma inépcia tão grande, no tratamento da História, na redução da II Guerra Mundial a um conto de fadas narrado a partir do ponto de vista um garoto alemão totalmente “nazificado” que se arrisca a ser não “politicamente incorrecto”, mas politicamente tonto.
A priori, Jojo Rabbit era um pouco como o convidado-mistério dos Óscares deste ano, e depois de visto as razões do convite parecem ainda mais misteriosas. Seguramente o mais fraco dos nove títulos nomeados para Melhor Filme, Jojo Rabbit, sejamos francos e directos, é uma salganhada sem pés nem cabeça, filmada às três pancadas, cujo sinal mais distintivo residirá, porventura, na bizarria do seu argumento (de resto, outro objecto de nomeação pela Academia).
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