Juiz duvida da legitimidade da conduta do chefe de gabinete de Azeredo Lopes
O magistrado não se mostrou convencido face às respostas de Martins Pereira, enquanto testemunha, quando questionado sobre os motivos por que não reportou superiormente o que soube através da PJM.
Mais do que uma vez, ao longo de quase cinco horas de interrogatório na fase instrutória do processo de Tancos, o juiz Carlos Alexandre sugeriu esta terça-feira que na conduta do ex-chefe de gabinete de Azeredo Lopes, em vários momentos, a linha entre o que era legítimo e ilegítimo tinha sido muito ténue. E isto na forma como o próprio general e braço-direito do ex-ministro da Defesa descreveu as circunstâncias em que se viu envolvido neste caso.
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