Cabisbaixo, olhar encovado, o assistente social Manuel Silva vai desfiando, a custo, “o pesadelo” que vive desde 2017, no centro de acolhimento de crianças e jovens onde trabalha, da associação Novo Futuro, uma Instituição Particular de Segurança Social (IPSS) em Vila Nova de Gaia. “Fui perseguido e vítima de assédio moral pela direcção desde que fui substituído como coordenador. Fez de tudo para que eu me despedisse”, acusa o trabalhador que, nesta terça-feira, coloca no banco dos réus a instituição. Esta contesta a acusação e garante ao PÚBLICO que o funcionário “nunca reportou ou se queixou à direcção da associação de qualquer comportamento susceptível de se reconduzir a assédio”.
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