No último suspiro, o Sp. Braga manteve a maldição do FC Porto

Com um golo de Ricardo Horta no penúltimo de seis minutos de descontos, os bracarenses conquistaram a Taça da Liga, impondo a quarta derrota dos portistas na final de uma competição que nunca venceram.

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Os jogadores do Sp. Braga com a Taça da Liga nas mãos LUSA/HUGO DELGADO
O Sp. Braga derrotou o FC Porto
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Momento do jogo entre o Sp. Braga e o FC Porto LUSA/MANUEL FERNANDO ARAÚJO
,Liga dos Campeões UEFA
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Momento do jogo entre o Sp. Braga e o FC Porto LUSA/HUGO DELGADO
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Rúben Amorim LUSA/MANUEL FERNANDO ARAÚJO
Regras internacionais de futebol
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Momento do jogo entre o Sp. Braga e o FC Porto LUSA/MANUEL FERNANDO ARAUJO
Regras internacionais de futebol
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Momento do jogo entre o Sp. Braga e o FC Porto LUSA/HUGO DELGADO
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O desalento dos jogadores do FC Porto,O desalento dos jogadores do FC Porto LUSA/HUGO DELGADO,LUSA/HUGO DELGADO
Rugby sevens
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Momento do jogo entre o Sp. Braga e o FC Porto LUSA/HUGO DELGADO
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António Salvador, presidente do Sp. Braga, nos festejos dos minhotos LUSA/HUGO DELGADO
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Jogadores do Sp. Braga a festejarem a vitória sobre o FC Porto LUSA/HUGO DELGADO

Onze anos, dez meses e três dias depois de o V. Setúbal conquistar no Algarve a primeira edição da Taça da Liga, ainda não será desta que o primeiro troféu da competição vai para o Museu do FC Porto. Depois de saírem derrotados no jogo decisivo da prova em 2009-10, 2012-13 e 2018-19, à quarta tentativa os “dragões” voltaram a fraquejar. Desta vez, na final da 13.ª edição da competição, o carrasco portista foi o Sp. Braga, que acrescentou ao seu palmarés pela segunda vez o troféu, graças a um golo no último suspiro do jogo: Ricardo Horta, no minuto 95, fez o golo do triunfo bracarense, por 1-0.

Após ultrapassarem a meio da semana os seus obstáculos nas meias-finais com o mesmo resultado (2-1), Rúben Amorim e Sérgio Conceição foram conservadores e mantiveram quase tudo na mesma em relação aos confrontos com Sporting e V. Guimarães, respectivamente.

Com mais um dia de descanso do que o FC Porto, o Sp. Braga surgiu com apenas uma novidade, que não foi surpresa: Palhinha, que não jogou na meia-final por estar emprestado pelos “leões”, recuperou o lugar no meio-campo. No resto, nada de novo. Com um saldo 100% vitorioso no comando dos bracarenses, Amorim manteve a aposta nos três centrais, com Ricardo Horta e Galeno a surgirem como apoios de Paulinho.

Já Conceição, mesmo mexendo também muito pouco, tinha uma surpresa guardada. Ausente contra os vimaranenses, Danilo voltou ao “onze”, mas, desta vez, não teve Uribe ao seu lado. Recuperando uma fórmula que foi de sucesso há duas épocas, Conceição manteve Sérgio Oliveira a titular, jogando a par de Danilo.

Com o confronto entre as duas equipas no Dragão ainda fresco na memória, o início da partida pareceu uma réplica do confronto para o campeonato mas, se há oito dias, Fransérgio aproveitou a primeira oportunidade para colocar o Sp. Braga a vencer, desta vez a barra (remate de Ricardo Horta) e Alex Telles (tentativa de Paulinho) impediram que os minhotos entrassem na partida a vencer.

Embora os “dragões” parecessem ter o controlo do jogo, nos primeiros minutos uma série de falhas na defesa do FC Porto proporcionavam espaço para o Sp. Braga criar perigo e, aos 13’, Horta voltou a ter nos pés mais uma excelente oportunidade. Só que no caminho do remate do extremo voltou a estar Alex Telles, que no primeiro quarto de hora foi o salva-vidas “azul e branco”.

A partir daí, o FC Porto recompôs-se e o duelo acalmou. Mesmo bem jogada, a partida passou a ser disputada mais longe das balizas, mas antes  do intervalo Soares candidatou-se ao prémio do desperdício da prova: aos 38’, a um par de metros da baliza e com Matheus no chão, o brasileiro acertou com estrondo na barra.

A segunda parte começou com rotações novamente altas e o início do jogo nos bancos, com Amorim a ser o primeiro a mexer. Nos primeiros  minutos, o técnico fez duas substituições: a primeira por opção (Galeno por Trincão); a segunda forçada (lesionado, Tormena cedeu o lugar a Wallace).

Com a partida tensa, mas sem que ninguém se escondesse, a bola circulava com velocidade de uma área para a outra, mas apesar de alguns  sustos, Matheus e Diogo Costa resolviam os problemas que surgiam.

Perante o impasse e o equilíbrio de forças, Conceição em meia dúzia de minutos esgotou as substituições, surpreendendo ao renovar por completo o meio-campo (Baró e Uribe no lugar de Oliveira e Danilo). Mas os efeitos práticos foram nulos e foi o Sp. Braga que fez o assalto final. Em cima do minuto 90, Raúl Silva acertou de novo na barra portista e quando tudo indicava que pela terceira vez consecutiva o vencedor da Taça da Liga no Municipal de Braga seria decidido no desempate por penáltis Ricardo Horta voltou a ter o golo nos pés e à terceira não perdoou.

Pela segunda vez (ambas contra o FC Porto), o Sp. Braga conquistava a Taça da Liga, mantendo o trajecto perfeito de Amorim como treinador dos “guerreiros”, enquanto Sérgio Conceição colocou o seu lugar à disposição do presidente Pinto da Costa.

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