Não sou o corpo que tenho
A identidade e transição de género, e de nome, como mote existencial e poético: André Tecedeiro.
André Tecedeiro é artista plástico e poeta. Nasceu em 1979, licenciou-se em Pintura pela ESBAL, estuda Psicologia. Publicou quatro livros. Os dois primeiros — Rebento-Ladrão (Tea for One, 2014) e Deitar a Trazer (Douda Correria, 2015) — são assinados como Ana Tecedeiro; os dois últimos — O Número de Strahler e A Arte da Fuga (Do Lado Esquerdo, 2018 e 2019) já por André Tecedeiro. Tecedeiro é trans. A identidade e transição de género, e de nome, são seu mote existencial e poético sem que se inscreva aí qualquer manifesto panfletário. Estamos perante uma arte poética que trabalha, antes de mais, uma imensa solidão e o seu contraponto: o como fazer deflagrar a pulsão quase animal de liberdade.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.