Nos cai quase 4% depois de saída de administradores de Isabel dos Santos

As acções da operadora de telecomunicações lideram as quedas na bolsa de Lisboa.

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A Nos é presidida por Miguel Almeida Sebastião Almeida

No dia seguinte à renúncia ao cargo dos três administradores não executivos da Nos implicados nos Luanda Leaks, as acções da Nos estavam a afundar 3,92% para 4,7 euros, mantendo a tendência negativa da sessão anterior.

A contribuir para a desvalorização está o facto de o Barclays ter reiterado a recomendação de venda e descido o preço-alvo da acção, de seis para cinco euros.

O comportamento dos títulos da empresa liderada por Miguel Almeida (que chegou a cair 5% esta manhã) contrasta com o índice de índice de referência PSI 20, que sobe 0,80%.

Na quinta-feira à tarde, a empresa de telecomunicações anunciou ao mercado a renúncia aos cargos dos três administradores ligados a Isabel dos Santos, sem adiantar as razões do afastamento.

Saíram o presidente do conselho de administração, Jorge Brito Pereira, e os vogais, Mário Leite da Silva e Paula Oliveira.

Esta sexta-feira, a CMVM adiantou, num encontro com a imprensa, que “iniciou já acções de supervisão concretas” no âmbito do dossier Luanda Leaks e que pediu esclarecimentos às cotadas em que Isabel dos Santos é accionista, a Nos e a Galp.

Os títulos da Galp subiam 0,67%, para 14,19 euros, depois da queda de mais de 3% que se seguiu ao anúncio do investimento de 2,2 mil milhões de euros em centrais solares, em Espanha.

Além da Nos, só a Sonae Capital e a Ren negoceiam no vermelho, com quedas de 0,13% (0,78 euros) e 0,36% (2,75 euros), respectivamente.

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