Ebo Taylor: “Se pararmos nesta idade, paramos para sempre. A força de um performer está na sua performance”

Falar em Highlife, género tradicional originário do Gana, é falar no nome de uma lenda viva da música mundial: aos 83 anos, Ebo Taylor lançou Palaver, álbum até agora julgado desaparecido e gravado em 1980 na Nigéria, terra do amigo Fela Kuti, com quem descobriu Londres durante os swinging sixties.

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É, hoje em dia, uma das figuras mais procuradas por estudiosos, coleccionadores e editoras especializadas de todo o mundo, os seus discos e diferentes prensagens são autênticas raridades religiosamente guardadas em estantes de vinil. Não foi sempre assim — até porque, durante os anos 80/90, já depois de ter editado alguns dos seus mais belos discos a solo (caso de My Love And Music, a estreia em 1975), o ganês passou a ocupar-se sobretudo como produtor, arranjador e “escultor” de um som próprio dentro do Highlife — que, remontando aos finais do século XIX, se consolidou a partir dos anos 1920 — para outros artistas (C.K. Mann, Pat Thomas).

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