Provas em locais diferentes no mesmo dia e à mesma hora. Governo diz ter corrigido erros em concurso
Algumas das cerca de 16 mil pessoas que concorrem a mil lugares no Estado foram chamadas a prestar provas em locais diferentes no mesmo dia e à mesma hora. Calendário da selecção não sofrerá alterações, garante tutela.
Algumas das convocatórias para a realização de uma Prova de Conhecimentos Gerais, que servirá para escolher mil técnicos superiores para a administração pública, continham erros. A mesma pessoa era chamada a prestar provas, no mesmo dia e à mesma hora, em locais diferentes. O governo garante que o problema foi detectado e resolvido durante o fim-de-semana, pelo que não haverá mudanças no calendário do processo.
Os cerca de 16 mil candidatos que vão responder à primeira de duas provas de selecção foram convocados por correio electrónico na passada sexta-feira. “Tendo-se detectado que algumas convocatórias continham lapsos nas datas indicadas, a rectificação das mesmas já seguiu durante a noite e madrugada de domingo para segunda-feira”, garante o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, em comunicado.
Acrescenta ainda o gabinete da ministra Alexandra Leitão que o lapso não tem qualquer impacto no calendário de recrutamento dos mil técnicos superiores que tinha sido definido.
O jornal Correio da Manhã conta, esta segunda-feira, que vários candidatos foram convocados para prestar duas provas no mesmo dia, à mesma hora e em locais diferentes. Noutros casos, o mesmo candidato era chamado a fazer a prova geral de conhecimento ao mesmo tempo, mas num lugar diferente, da prova específica, que será feita posteriormente pelas mesmas pessoas.
Cerca de 18 mil pessoas concorreram a este concurso, das quais 16 mil vão responder à Prova de Conhecimentos Gerais no próximo sábado, dia 18, de manhã. As diferentes provas específicas (Planeamento, Controlo e Avaliação; Jurídica; Económico-Financeira; Ciência Política e Relações Internacionais, e Estatística) realizam-se no mesmo dia, mas à tarde, ou no dia 20 de Janeiro, a segunda-feira seguinte.
As provas acontecem nas cidades de Porto, Lisboa e Évora, numa operação “de dimensão inédita na Administração Pública”, valoriza o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública no mesmo comunicado.
Estas provas servem para a selecção de 3.000 candidatos, que farão posteriormente uma prova de aptidão psicológica, o último passo na escolha das mil pessoas que vão integrar uma reserva de recrutamento que servirá para “dotar rapidamente” os serviços públicos onde sejam identificadas necessidades de técnicos superiores.