Marvine Howe, a repórter que o regime de Salazar tolerou
“Equilibrada” ou “perniciosa”? Independente ou agente triplo? Meio século depois de ter saído de Portugal, ainda se discute o impacto do trabalho da correspondente do New York Times em Portugal nos últimos anos do Estado Novo.
A confusão durou anos. Habituados a um mundo de homens, os agentes da PIDE falaram de Marvine Howe no masculino, sem imaginar que “o indivíduo”, “o americano”, “o jornalista” e “o articulista” sobre quem tantos papéis secretos trocaram no fim do salazarismo era, afinal, uma mulher.
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