Lisboa vai ter uma “praia” no Tejo

A piscina natural flutuante terá 230 metros quadrados e será amiga do ambiente. Lisboa é a partir deste sábado Capital Verde Europeia.

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Uma piscina ou "praia" semelhante: a Badeschiff no rio Spree, em Berlim Carlos ZGZ

Uma praia artificial vai nascer na zona da bacia norte da marina do Parque das Nações, em Lisboa, até 2022. A notícia é avançada este sábado pelo Expresso.

A piscina natural flutuante, com 230 metros quadrados, será divulgada durante a Lisboa Capital Verde Europeia, que arrancou este sábado. É que esta será uma piscina ecológica: vai funcionar com água do Tejo tratada, explicou ao semanário a Águas do Tejo Atlântico, a entidade responsável pelo projecto.

A “praia”, com capacidade para cerca de 800 a 1100 pessoas, apresenta semelhanças às piscinas flutuantes de La Villette, no Sena, em Paris; a Badeschiff no rio Spree, em Berlim; ou a do mar Báltico, em Helsínquia.

Foram avaliadas sete localizações diferentes em Lisboa, entre as quais o Cais das Colunas, e as zonas ribeirinhas de Santos, Belém e Pedrouços, mas apresentavam problemas de segurança, incluindo os perigos associados às correntes do Tejo.

Ainda segundo o Expresso, a área total da futura praia artificial deve estender-se por 2400 metros quadrados, incluindo esplanada, solário, cafés e balneários. Não é revelado o valor do investimento.

Mais cem mil árvores até 2021

Lisboa recebeu este sábado oficialmente o “testemunho” de Oslo para ser a Capital Verde Europeia 2020, desenvolvendo ao longo do ano uma programação que inclui a plantação de 20 mil árvores, exposições e conferências.

Das várias iniciativas que fazem parte da programação de Lisboa Capital Verde Europeia 2020, a câmara destaca a exposição O mar como nunca o sentiu, da autoria da artista portuguesa Maya, que pode ser visitada no Oceanário de Lisboa, no Parque das Nações, por 19 euros.

No domingo serão plantadas um total de 20 mil árvores: 4000 em Rio Seco (Ajuda), 6000 no parque do Vale da Ameixoeira (Santa Clara), 9000 no parque do Vale da Montanha (Areeiro/Marvila) e mil no corredor verde de Monsanto.

O objectivo da autarquia é ter mais 100 mil árvores na cidade até 2021. Hoje, Lisboa tem 800 mil árvores.

Ao assumir-se como capital verde, Lisboa assume também compromissos como ser uma cidade europeia de referência ao nível da mobilidade em 2030 e atingir a neutralidade carbónica até 2050.