Ana Catarina Nogueira volta a fazer par com Delfi Brea
Após um ano com a espanhola Paula Josemaría, a portuguesa terá como parceira no World Padel Tour a jogadora argentina, com quem jogou em 2018.
Era um anúncio esperado e não será uma novidade: Ana Catarina Nogueira anunciou nesta terça-feira que jogará ao lado da argentina Delfina Brea no World Padel Tour 2020. A jogadora portuguesa, actual n.º 6 do ranking mundial, realizou a melhor época da sua carreira em 2019, fazendo par com Paula Josemaría, mas após a espanhola aceitar um convite de Marta Marrero, actual n.º1 do WPT, a jogadora do Porto fará um regresso ao passado e voltará a fazer equipa com Delfi Brea.
Após um ano onde superou as expectativas ao ganhar o Master de Madrid, garantir a presença em seis meias-finais nos últimos oito torneios e disputar o Master Final, torneio onde apenas têm acesso os 16 melhores jogadores mundiais, Ana Catarina Nogueira viu-se obrigada a procurar uma nova parceira e a jogadora do Porto diz que a opção recaiu numa “jogadora jovem, com potencial e talento, que melhorou muito em 2019 ao jogar com Majo Sánchez Alayeto”.
Em declarações ao PÚBLICO, Nogueira lembra que em 2018 já tinha jogado com Delfi Brea, numa “época que correu bem”, considerando que esta aposta é “a melhor opção”. “Tanto ela como eu melhoramos e evoluímos. Temos a vantagem de nos conhecermos. A adaptação será mais rápida”, acrescenta.
Apesar de haver já um bom conhecimento entre a portuguesa e a argentina, Ana Catarina Nogueira admite que depois competir um ano ao lado da canhota Paula Josemaría, voltar a jogar com uma jogadora destra irá implicar diferenças na forma de jogar: “Terei que cobrir uma área maior do campo e haverá mais esforço, mas essa adaptação será mais fácil do que quando tive que me adaptar a jogar com uma canhota, onde é mais difícil a definição do espaço e de quem é a bola.”
Sobre os objectivos para 2020, a n.º 6 do WPT reconhece que começar como a quarta melhor parelha do circuito “será uma grande vantagem em relação a 2018”, quando a dupla luso-argentina estava fora das oito melhores duplas.
Por isso, o objectivo será “continuar a lutar por meias-finais, finais e títulos”, apesar de este ano haver “cinco a seis duplas muito fortes e equilibradas”. “Os títulos serão muito mais distribuídos e o nível será mais alto”, conclui.