“Militares portugueses no Iraque não podem sair da base e só circulam de colete antibala”
Sob comando espanhol, os militares portugueses na base de Besmayah estão “serenos”, garante ao PÚBLICO o chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares. “Não posso dizer que não há razão para preocupação”, admite o general Marco Serronha.
São 34 os militares portugueses na base de Besmayah, a 50 quilómetros de Bagdad. Integram o 10.º contingente nacional para o Iraque, no âmbito da missão da coligação internacional liderada pelos EUA Inherent Resolve, e, desde o ataque do país com drones que matou o general iraniano Qassem Soleimani na madrugada de sexta-feira, estão confinados à base por razões de segurança. O chefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares, general Marco Serronha, explica as mais recentes preocupações de segurança num território que já era difícil, horas antes de ser tornada pública a decisão de os EUA retirarem as tropas da coligação internacional que lideram no Iraque.
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