Eros, Thanatos e silêncio na revolução sexual
Mais novo que Diane Arbus e divergente de Robert Mapplethorpe, o fotógrafo Peter Hujar (1934-1987) manteve-se um nome respeitado do underground de East Village, nos anos 70 e 80. Era estimado, mas desconhecido. Hoje, as novas historiografias descobrem a intransigência da sua obra, entre a vitalidade do teatro, a crueza atravessada pela morte e a pornografia.
Certos textos, recorda Walter Benjamin, necessitam de tempo para se tornarem culturalmente legíveis. Trinta anos depois da morte de Peter Hujar (1934-1987), as novas historiografias da fotografia resgatam-no do esquecimento como se o seu trabalho tivesse alcançado, enfim, o momento da boa legibilidade. É neste contexto que Speed of Life — exposição antológica, co-produzida com a The Morgan Library and Museum (Nova Iorque) e a Fundación MAPFRE (Barcelona) — se apresenta no Jeu de Paume, em Paris, até 19 de janeiro.
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